
Paralelo à liberação de doses para o público geral na rede pública de saúde no RS, farmácias da rede privada de Porto Alegre registram falta de doses da vacina tetravalente contra a gripe nesta quinta-feira (15).
O imunizante protege contra quatro tipos de vírus Influenza e é indicado para todas as faixas etárias, a partir dos seis meses de vida.
A reportagem de Zero Hora percorreu unidades de grandes redes de farmácias da Capital nas zonas Norte, Sul e Central. Somente um estabelecimento de uma das redes visitadas possuía o imunizante.
As redes Panvel e São João não possuíam mais oferta da vacina contra a gripe. Já uma unidade da Droga Raia, localizada na Rua Doutor Florêncio Ygartua, tinha oferta de doses às 16h30min.
A Panvel "confirma a alta procura do público pela vacina da gripe em suas lojas. Em função disso, atua em contato constante com a indústria para realizar o reabastecimento. A chegada de novas doses, porém, ainda está sem data confirmada.".
Já a farmácia São João justificou que somente um dos dois fornecedores do imunizante conseguiu entregar o pedido da rede em sua totalidade, e que o imunizante está em falta em todos os Estados onde a rede possui estabelecimentos (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná).
A rede de farmácias São João também atrelou a falta de imunizantes ao período necessário para que a Anvisa autorize a liberação dos lotes da vacina contra a Influenza. A expectativa, conforme a rede, é de que uma nova remessa chegue às lojas entre os dias 26 a 30 de maio.
Rede pública
Na rede pública, a vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é composta por três sorotipos distintos da Influenza. O imunizante é trivalente, e garante proteção contra os vírus da Influenza A H3N1 e H3N2 e Influenza B.
Já no imunizante disponível nos estabelecimentos privados, são incluídos quatro tipos, resultando em uma vacina quadrivalente, ou, como é chamada, tetravalente.
Nesta quinta-feira (15), a Secretaria Estadual da Saúde (SES), liberou a vacina contra a gripe para todos os gaúchos acima de seis meses de vida. Inicialmente, somente grupo prioritários, composto por crianças (acima de seis meses a menores de seis anos), idosos (60 anos ou mais) e gestantes, podiam se vacinar na rede pública de saúde.