
A Fundação Hospitalar Getúlio Vargas encaminhou, nesta sexta-feira (16), a assinatura de contrato com a empresa MedEnf, que será responsável pela gestão dos profissionais da área médica que vão trabalhar na emergência do Hospital Getúlio Vargas de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana.
O novo contrato foi firmado a partir de uma dispensa de licitação e passa a vigorar na segunda-feira (19), com validade de até seis meses. Enquanto isso, um processo de contratação de uma empresa definitiva está em andamento.
O acerto prevê o custo de R$ 173 por hora de trabalho e a partir disso a terceirizada definirá a quantidade de profissionais contratados.
A empresa que administrava a emergência era a Global Med, que solicitou rescisão do contrato após alegar atraso nos repasses mensais desde dezembro do ano passado. A terceirizada ameaçou suspender os serviços de emergência no dia 5 de maio, mas seguiu atuando por decisão judicial.
O hospital tinha um prazo de 15 dias para quitar os débitos com a terceirizada. A Global Med confirma ter recebido o valor atrasado de R$ 300 mil referente a janeiro, mas ainda cobra uma dívida da Fundação que, segundo a empresa, seria de mais de R$ 1,4 milhão. Segundo o hospital, o restante dos valores serão pagos "conforme disponibilidade de recursos".
A MedEnf se manifestou, por meio de nota, sobre o início dos serviços:
"O contrato prevê cláusulas que deverão ser cumpridas por ambas as partes e, ao que nos compete, vamos trabalhar para garantir o melhor atendimento aos pacientes."
Nesta sexta-feira, o Hospital Getúlio Vargas estava com superlotação de 210% dos leitos de emergência, com 63 pacientes para 30 vagas disponíveis.