O Presidente do Sindicado Médico do Rio grande do sul, Paulo de Argolo Mendes, negou, nesta terça-feira (6), que tenha ocorrido boicote no programa do governo federal, Mais Médicos. Segundo ele, o projeto já era destinado ao fracasso desde o início já que, na prática, nunca visou resolver o problema da saúde.
- Não há boicote, o que eles estão oferecendo ao médico é um pagamento sem carteira assinada, sem décimo terceiro, uma proposta de trabalho semi-escravo. A única garantia é que daqui a três anos ele vai estar desempregado, demitido e procurando emprego em Porto Alegre, novamente.
Quanto ao baixo número de inscrições, Mendes ressalta que não há nenhum incentivo para que a classe médica participe do programa. O presidente garante, ainda, que as entidades médicas irão auxiliar os médicos inscritos no programa, reivindicando na justiça os direitos trabalhistas.
Gaúcha
Simers nega boicote a programa Mais Médicos
Presidente da entidade garante que baixo número de inscrições se deve a falta de incentivo do projeto para que os médicos participem
Maria Eduarda Fortuna
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