O governo federal sempre esteve aberto ao diálogo com a classe médica, que critica o programa "Mais Médicos". A garantia é do secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde. Em entrevista ao programa "Brasil em Pauta", transmitido pela NBR TV e via satélite, Mozart Sales, afirmou que os profissionais é que dificultam a chegada a um consenso sobre o programa. A rádio Gaúcha participou da entrevista coletiva com o secretário.
"O governo está aberto quer chegar a um consenso. O que se nota pela manifestações dos médicos, até por notas oficiais publicadas, é uma postura refratária a todas as propostas apresentadas", assinalou.
Uma das reclamações dos médicos é de que os municípios do interior não oferecem estrutura para o trabalho. De acordo com o secretário Mozart Sales, o governo federal está investindo R$ 7 bilhões na qualificação de Unidades Básicas de Saúde em todo o país.
O secretário adiantou que os profissionais selecionados pelo ¿Mais Médicos¿ estarão trabalhando no interior e na periferia das grandes cidades no início de setembro. Os médicos estrangeiros que poderão ser contratados para as vagas não preenchidas por brasileiros devem estar atuando até o dia 16 de setembro. Os profissionais atenderão as populações de cerca de 1.700 municípios eleitos pelo governo federal, por apresentarem carência de profissionais.
Nesta terça-feira, médicos e estudantes de medicina do Rio Grande do Sul decidiram paralisar os atendimentos nos dias 30 e 31 deste mês. A principal reivindicação é a revogação da Medida Provisória que institui o programa "Mais Médicos".
O prazo para inscrição no programa termina na quinta-feira, dia 25.
Gaúcha
Médicos rejeitam todas as propostas do governo federal
Avaliação é do secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales
Marcela Panke
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