
Já se passaram 320 dias desde a morte do servidor do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) Luciano Getúlio Passos, 51 anos, e o inquérito que apura o incidente ainda não foi concluído. O homem trabalhava na desobstrução de uma tubulação no bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, quando foi atingido pela mangueira de um caminhão de hidrojato.
Conforme a Polícia Civil, o inquérito foi complexo. Todas as pessoas envolvidas no episódio já foram ouvidas.
Neste momento, a investigação caminha para um não indiciamento, ou seja, ninguém deve ser responsabilizado pela morte do servidor, de acordo com o delegado responsável pelo caso, Luciano Peringer.
— Em princípio, ele era a pessoa responsável e acabou tendo essa fatalidade, mas ainda estamos no aguardo dos resultados, acreditamos que, chegando os laudos, a gente vai ter uma plena convicção — comenta Peringer.
Foram solicitadas perícias no caminhão e demais equipamentos que estavam sendo utilizados no momento do acidente. Assim que os resultados chegarem, o inquérito será concluído, conforme a polícia.
O caso aconteceu em novembro de 2024. As apurações revelaram que Passos era o chefe do setor e que teria assumido a demanda após a equipe não conseguir desobstruir uma tubulação. Depois de ser atingido pela mangueira, ele chegou a ser encaminhado pelos colegas para uma unidade de pronto atendimento (UPA), mas não resistiu.
Na época do incidente, o Dmae lamentou o ocorrido e informou que os familiares do servidor estavam sendo assistidos pelo departamento.



