
Até mesmo para um especialista em carros fica difícil identificar o modelo do veículo de onde a estudante de biomedicina Eduarda Corrêa foi resgatada nesta terça-feira (7). A jovem de 23 anos ficou cerca de duas horas soterrada por serragem, após um caminhão tombar e prensar seu carro na alça de acesso da freeway para a Rodovia do Parque, em Porto Alegre.
Eduarda, que vai se casar no dia 1º de novembro, foi resgatada com vida e sem ferimentos graves. Foram "apenas alguns arranhões", conforme o capitão do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, Daniel Suchy.
E mesmo com experiência em operações de resgate, Suchy encontrou dificuldades para descrever o espaço onde Eduarda ficou presa por cerca de duas horas e se manteve consciente.
— Ela ficou prensada, não conseguiu se mexer. Parece que justamente no espaço onde ela estava, do motorista, se formou um vão onde ela pôde sobreviver — declarou em entrevista ao Gaúcha+, da Rádio Gaúcha.
O bombeiro também comemorou o fato de não haver entrado tanta serragem no interior do carro de Eduarda, o que poderia dificultar o resgate e representar ainda mais riscos à estudante.
— Apesar de o carro ter ficado completamente esmagado, não tinha muita serragem dentro do veículo. Se tivesse muita serragem, talvez isso impossibilitasse ela de respirar. Então, graças a Deus, não tinha muita serragem — disse.
O acidente
O caminhão carregado com serragem tombou por volta das 11h30min, na alça de acesso da freeway para a Rodovia do Parque. Apesar disso, o motorista afirmou aos socorristas que não sabia se havia atingido algum veículo.
A estudante foi retirada por volta das 13h15min e colocada em uma ambulância para ser levada ao hospital. O Corpo de Bombeiros e socorristas da CCR ViaSul trabalharam no resgate dela e no atendimento ao condutor do caminhão. O trânsito já estava liberado por volta das 13h30min.


