A Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (Smed) ainda não definiu o que fará a respeito das sete escolas infantis que tiveram sua construção interrompida. Elas começaram a ser erguidas em 2013, com verba do Programa Nacional de Reestruturação da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), mas tiveram as obras paralisadas por motivos diversos, que vão desde falta de fluxo financeiro até fechamento de empresa construtoras, como revelou GZH em reportagens em fevereiro e março. A maioria teve a construção abandonada em 2015.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) cobra a finalização dessas escolas infantis e também reformas em 15 outras que apresentam defeitos construtivos, todas em Porto Alegre.
A Smed contratou uma empresa para verificar a situação de cada uma das sete escolas inacabadas. A análise deveria ter sido concluída em fevereiro, mas a troca de secretária fez com que o prazo seja dilatado. Um Termo Aditivo será assinado para que a conclusão da vistoria fique para o final de março. A partir do diagnóstico, o prefeito Sebastião Melo deve decidir se a construção de alguma das sete creches será retomada.
O percentual de conclusão de cada creche
- Moradas da Hípica: 82,46%
- Clara Nunes: 64,13%
- Raul Cauduro: 60%
- Colinas da Baltazar: 56,04%
- Jardim Leopoldina: 38,17%
- Jardim Urubatã: 27,05%
- Ana Paula: 6,81%