Larissa Roso
Pedro despontou rodeado por uma plateia em espanto, depois de alguns poucos minutos de empurrões da mãe, mal acomodada em dois bancos de um ônibus da linha 761 Jardim Leopoldina/Sertório. O episódio inusitado ocorrido na manhã do último sábado (11), quando Bruna Tatiele Nascimento Maia, 23 anos, não conseguiu chegar a tempo ao hospital e teve de parir no coletivo que acabara de estacionar no Terminal Parobé, no centro de Porto Alegre, é apenas o capítulo mais recente de sua trajetória de dificuldades, instabilidades e errâncias. Até o quinto mês da gestação de seu quarto filho, que nasceu com o providencial auxílio de uma enfermeira que estava por perto, a jovem era moradora de rua.
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