
O Senado instalará nesta terça-feira (4) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, com o objetivo de investigar o funcionamento de organizações como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) e a atuação de milícias. O pedido de criação do colegiado ganhou força após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que deixou mais de 120 mortos.
A criação da CPI atende a um requerimento apresentado em fevereiro deste ano pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE). O documento foi lido por Alcolumbre em junho.
Vieira pretende ficar com a relatoria da CPI. A escolha, no entanto, ainda carece de acordo, uma vez que depende também de quem presidirá o grupo.
O prazo de funcionamento é de 120 dias. Pelo requerimento, o limite de despesas da CPI será de R$ 30 mil.
Ao todo, 22 senadores integraram a CPI, sendo 11 titulares e 11 suplentes. Entre os parlamentares já indicados estão Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Sérgio Moro (União-AP), Jaques Wagner (PT-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE).

