
O Senado instalou no final da manhã desta terça-feira (4) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, com o objetivo de investigar o funcionamento de organizações como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) e a atuação de milícias. O pedido de criação do colegiado ganhou força após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos.
A criação da CPI atende a um requerimento apresentado em fevereiro deste ano pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE). O documento foi lido pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), em junho.
Vieira tem intenção de ser o relator da CPI. A escolha, no entanto, depende de acordo para a escolha de quem presidirá o grupo.
O prazo de funcionamento é de 120 dias. Pelo requerimento, o limite de despesas da CPI será de R$ 30 mil. Ao todo, 22 senadores integram a CPI, sendo 11 titulares e 11 suplentes. Entre os parlamentares já indicados estão Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Sérgio Moro (União-PR), Jaques Wagner (PT-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE).



