Marcelo Kervalt
O cenário no Ceará, com policiais militares amotinados por aumento salarial, pode servir de estímulo para que brigadianos gaúchos pressionem o governo de Eduardo Leite nas próximas semanas. A possibilidade foi exposta por três dirigentes sindicais. Segundo eles, há insatisfação da categoria com o pacote de mudanças na carreira protocolado na Assembleia pelo Piratini e aprovado pelos deputados em janeiro. Esse descontentamento pode se acirrar ainda mais quando o projeto que ficou de fora e que altera as alíquotas previdenciárias da categoria for levado a plenário, o que deve acontecer até abril. Outra entidade ouvida pela reportagem, no entanto, rejeita qualquer reação que desrespeite à Constituição. Por lei, policiais não podem fazer greve por representarem serviço essencial à população.