Risco de desmantelamento
A área foi marcada por polêmicas. O Ministério do Meio Ambiente correu risco de extinção, contestada pela área do agronegócio, já que poderia atrapalhar contratos internacionais. A saída do Acordo de Paris, em que mais de 190 países se comprometem a baixar níveis de poluição, também foi anunciada, mas não ocorreu. No entanto, entidades reclamam da redução de recursos para preservação e de sucateamento de órgãos como Ibama e ICMBio.
Anfitrião, não
Alegando alto custo, o presidente Jair Bolsonaro pressionou para que o Brasil deixasse de ser a sede do evento que reúne líderes mundiais para debater mudanças climáticas. A COP-25 foi realizada na Espanha, com presença da comitiva brasileira.
Queimadas na Amazônia
Após forte pressão internacional, o governo federal decretou, em agosto, operação para combater queimadas na Amazônia. Um mês antes, Bolsonaro havia contestado dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontavam aumento do desmatamento na região, o que culminou com a demissão do presidente do órgão.
Óleo nas praias
O governo enviou militares para fazer a limpeza do óleo que alterou a paisagem de quase mil pontos do litoral, entre Rio de Janeiro e Maranhão. A ação só aconteceu depois que moradores das regiões atingidas já atuavam na contenção das manchas. O Planalto chegou a ventilar participação do governo da Venezuela e do Greenpeace na tragédia ambiental, hipótese descartada pela investigação.