Estadão Conteúdo
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, anunciou que protocolou na Polícia Federal e na Procuradoria-Geral de República notícia-crime contra o vazamento de informações ocorrido última quinta-feira, 5, quando foi deflagrada a nova fase da Operação Registro Espúrio, que investiga suposta organização criminosa que cobrava pela emissão de registros de sindicatos no Ministério do Trabalho e que seu nome foi citado. O problema é que, no pedido apresentado pela Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal para a realização da nova operação, a PF também solicitou autorização para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços de Marun. E é a este vazamento que o ministro se refere já que a busca em seu endereço não foi concretizado porque tanto o ministro relator do caso, Édson Fachin, quanto a PGR entenderam que não havia provas suficientes contra Marun e não autorizaram a operação contra ele. Por isso, Marun solicitou a abertura de inquérito policial tanto na PF, quanto na PGR para que a origem do vazamento seja descoberta.
- Mais sobre:
- estadão conteúdo
- politica