Estadão Conteúdo
Enquanto o presidente Michel Temer espera um parecer da Subchefia de Assuntos Jurídicos para decidir sobre a extradição de Cesare Battisti, o italiano de 62 anos perde noites de sono em uma casa simples emprestada por um amigo, decorada com pôsteres da antiga União Soviética, Karl Marx, Palestina e Guernica, de Pablo Picasso, no centro de Cananeia, no litoral sul de São Paulo, onde recebeu a reportagem para uma entrevista. Segundo Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália pelo assassinato de quatro pessoas — que ele nega — a extradição equivale a uma pena de morte.
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