
O Dia Nacional de Luta Contra o Golpe, que teve protesto pela manhã, em Porto Alegre, em repúdio à reforma da Previdência Social e em defesa da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), foi encerrado com um ato na Esquina Democrática, iniciado por volta das 17h desta sexta-feira.
A mobilização, repetida nas demais capitais brasileiras, foi organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e busca denunciar o "golpe", pedir a saída do presidente interino Michel Temer (PMDB) e defender os direitos dos trabalhadores.
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Com concentração na Esquina Democrática, o ato contou com falas de lideranças sindicais e políticas.
– Tivemos pela manhã a vigília no INSS que também aconteceu no interior do Estado e agora vamos concentrar todo mundo neste que é o Dia Nacional de Luta Contra o Golpe, onde vamos denunciar este golpe na democracia que tem o objetivo de acabar com a Previdência e com CLT, aproveitando a maioria no Congresso e a caneta do Temer – afirma o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Estado (CUT-RS), Claudir Nespolo.
Ele destaca que a próxima mobilização, ainda sem data definida, deve ocorrer em caráter de greve geral, pautada pelo combate à proposta do governo interino de alterar a Previdência. Representando o PT, o ex-prefeito de Porto Alegre Raul Pont disse que o governo interino de Michel Temer "não terá trégua".
Por volta das 18h45min, os manifestantes começaram uma caminhada percorrendo a área central da Capital. O grupo foi até a sede do PMDB, onde fez uma parada repudiando Temer e também o governador José Ivo Sartori. Após, o grupo seguiu até o Largo Zumbi dos Palmares, onde o ato foi encerrado pouco antes das 21h.
A caminhada foi pacífica e a Brigada Militar não divulgou estimativa de público. Conforme a organização do ato, 8 mil pessoas participaram da mobilização.
*Zero Hora