
Manifestantes contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff realizam atos que bloqueiam ruas e rodovias do país na manhã desta terça-feira. Até as 11h, havia registros de protestos em pelo menos 16 Estados – entre eles, o Rio Grande do Sul – e no Distrito Federal, conforme informações do portal de notícias G1.
Em São Paulo, pelo menos sete vias de grande movimentação de veículos da foram ocupadas por manifestantes. Os protestos começaram pouco antes das 6h e duraram, em média, entre uma hora e uma hora e meia. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou pico de lentidão na região Centro Expandido às 8h30min, com 121 quilômetros de vias com morosidade.
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Já na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, um protesto contra o impeachment é realizado na BR-101, na altura de Itaguaí. A ação, que ocorre no km 394, bloqueia o trecho nos dois sentidos da rodovia.
No nordeste do país, motoristas e cobradores de ônibus não saíram das garagens em Natal, no Rio Grande do Norte, na início da manhã desta terça-feira, em uma manifestação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTT). O G1 afirma que o protesto, conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro/RN), teve como motivações a contrariedade ao processo de impeachment e a possibilidade de perda de direitos trabalhistas.
Na Bahia, protestos deixam o trânsito lento em avenidas de Salvador. Além disso, há bloqueios em rodovias estaduais e federais.
Pelas redes sociais, a Frente Brasil Popular, que reúne vários movimentos sociais, fez uma convocatória para que os manifestantes fossem às ruas. "Vai ter muita luta em defesa da democracia! O Brasil diz não contra o golpe!", diz uma mensagem postada no Facebook. Além dela, a Central Única de Trabalhadores (CUT), também convocou atos em todo o país "em defesa da democracia, dos direitos trabalhistas sociais e humanos".