O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, anunciou oficialmente, nesta quarta-feira, durante balanço da gestão no Salão Nobre do Paço Municipal, a mudança no modelo de destino do lixo orgânico na Capital. Com a nova forma de tratamento, os resíduos devem ser transformados em energia, seguindo modelo de grandes cidades, como Amsterdã.
O prazo para manifestação de interesse para o sistema, de 60 dias, foi aberto hoje, com a assinatura do edital. A ideia é passar a processar o lixo na Capital, em vez de enviá-lo ao aterro de Minas do Leão.
Diariamente, Porto Alegre produz 1,5 mil toneladas de lixo. O transporte até Minas do Leão envolve 20 carretas que cobrem 17,6 mil quilômetros por dia, o que é oneroso para o município porque, além de pagar pelo deslocamento, tem de desembolsar para ter o direito de usar o aterro.
- Atualmente, o transporte desta quantidade de lixo que é feito por caminhões pode se tornar um desastre, caso venha a ocorrer um acidente. Queremos dar destinação aos resíduos já em Porto Alegre e tratar isso de forma mais sustentável. A energia que será gerada poderá ser usada pela própria cidade - afirmou, em entrevista à Rádio Gaúcha.
A construção da central (ou centrais) deverá ser por meio das Parcerias Público Privadas.