![Mauricio Tonetto / Divulgação Mauricio Tonetto / Divulgação](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/7/8/7/7/4/2/4_73a5baebc084a7d/4247787_63ddc2bbef66719.jpg?w=700)
A composição do secretariado do segundo governo de Eduardo Leite (PSDB) deve ocorrer apenas no começo de dezembro. Essa foi a projeção que o próprio governador reeleito fez nesta quinta-feira (3), antes de participar de um almoço com prefeitos da Grande Porto Alegre.
Leite justificou que, antes da escolha de nomes, quer definir a formatação do novo governo. O desenho dependerá da análise de estudos que o próprio Leite encomendou antes de deixar o Palácio Piratini, sobre alterações em secretarias, diretorias e outras estruturas de governo.
A primeira reunião do governador reeleito com equipes da atual gestão para avaliar esses estudos deve ocorrer na próxima segunda-feira (7).
— A gente não faz o governo ter uma estrutura para atender a política, a gente pensa a estrutura e depois olha politicamente como será a composição. A composição do secretariado é algo que deve ficar para o início do próximo mês — afirmou Leite.
No almoço com os prefeitos, o governador reeleito anunciou que apresentará ao novo governo federal uma proposta para que o Estado conclua obras de competência federal na BR-116, no trecho próximo à Região Metropolitana. Em troca, a União começaria a trabalhar na extensão da BR-448, conhecida como Rodovia do Parque, até Portão.
Leite também indicou que pretende levar adiante a ideia de integração do sistema de transporte metropolitano com os sistemas de transporte dos municípios da região:
— Vamos reforçar nossa equipe para garantir a conclusão dos estudos e levarmos a efeito a licitação, integrando a bilhetagem e acoplando novas tecnologias que permitam melhor gerenciamento do transporte metropolitano. (Vamos) Tirar as sobreposições de linhas e eficientizar o sistema, com redução de custos e o consequente impacto na tarifa.
Uma das ideias apresentadas por Leite é de que o Estado aporte recursos para que sejam adquiridos ônibus elétricos e movidos a hidrogênio para o transporte metropolitano e também para o transporte municipal. O onjetivo é reduzir os custos de operação e evitar um aumento na tarifa causado pelas alterações frequentes no preço do diesel.
— São ônibus mais caros, mas que têm menor impacto ambiental e melhor capacidade de manter tarifas reduzidas, por conta de reduzir a volatilidade de custos diante dos combustíveis fósseis — destacou.
Além de Leite, também discursou durante o evento o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Alexandre Postal. O prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Batistella (PT), e o prefeito em exercício de Canoas, Nedy de Vargas Marques (Avante), compuseram a mesa. Outros nove prefeitos acompanharam o almoço.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, não compareceu. Ele foi representado pelo secretário do Planejamento, Urbano Schmitt.