O secretário municipal da Saúde, Jorge Olavo Hahn Castro, pediu suspensão da filiação do partido Novo para assumir o cargo no governo de Flavio Cassina (PTB) e de Elói Frizzo (PSB). A medida deve-se ao fato de não ter sido indicado pelo Novo.
Resolução do diretório nacional do partido determina que "qualquer filiado que venha a participar em um cargo público relevante em qualquer instância de governo, quando não for indicado pelo Novo, deverá solicitar a suspensão da sua filiação".
Hahn Castro destaca que, ao se licenciar, o partido não tem responsabilidade por seus atos na secretaria.
O coordenador do Novo, em Caxias, Marcelo Ayala, explica que todos os filiados têm seus direitos equivalentes, mas, com a filiação suspensa, deixa de ter esses direitos.
— É um filiado com os direitos suspensos.
Ayala conta que, pessoalmente, não o conhecia e que foram pegos de surpresa.
— Ele nos procurou informando que recebeu o convite e que iria se licenciar.
O coordenador acrescenta que o convite foi feito a ele pessoalmente, por sua capacidade profissional. O secretário é médico, cirurgião pediátrico e, desde 2012, servidor de carreira.
— Independente de qualquer coisa, desejamos que ele tenha muito sucesso no desafio, pois seu sucesso resultará em melhores serviços para todos nós — afirma.
Porém, lembra que o filiado estará sob os holofotes e o partido ficará atento à atuação.
Posição
Em dezembro, quando começou a sessão de votação do impeachment do então prefeito Daniel Guerra (Republicanos), o Pioneiro publicou posição do pré-candidato do Novo a prefeito, Marcelo Slaviero:
– Estão "impeachmando" um prefeito sem qualquer base jurídica. Impeachment não foi feito para tirar prefeito ruim, prefeito ruim se tira no voto.