Carolina Klóss
Leis específicas e uma rede de proteção que se fortalece ano a ano não são capazes de estancar o número de jovens e idosas mortas pelo ex ou atual companheiro em Caxias do Sul. Pelo contrário. A violência contra a mulher só aumenta na cidade. Dados do primeiro semestre deste ano revelam que dobrou o número de mortes na comparação com o mesmo período do ano passado - até junho foram cinco casos contra dois em 2016 (ano que terminou com cinco assassinatos). As prováveis causas e alegações dos suspeitos ou assassinos confessos são as mais diversas. Mas, como o motivo é sempre passional, autoridades e pessoas ligadas à rede de proteção afinam o discurso ao falar que, em muitos casos, não é possível prever uma tragédia.
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