
A construção de 24 unidades habitacionais em Santa Tereza, na Serra, por meio do programa A Casa é Sua - Calamidade, do governo do Estado, sofreu nova paralisação. O motivo é que, após verificar o descumprimento de prazos e de adequação dos canteiros de obra, a Secretaria Estadual de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab) rescindiu o contrato com a KMB Construtora e Incorporadora, no último dia 10.
Desta forma, foi convocada a segunda colocada no processo licitatório, a Previbras Soluções Industriais, de Gravataí, que assume o serviço. A Sehab informa que a obra deve ser retomada ainda nesta semana, e o prazo de conclusão segue sendo o Natal — como definido em reunião com o titular da pasta, Carlos Gomes, em setembro.
No dia 4 daquele mês, completou-se um ano do início dos trabalhos, que sofreram sucessivos adiamentos na entrega. As casas são erguidas no loteamento Stringhini II para famílias atingidas pelas enchentes, com dois dormitórios, sala e cozinha conjugadas, um banheiro e área externa. Gomes afirmou, na ocasião, que restavam os acabamentos internos e externos das estruturas, como pintura, texturização e piso.
Em paralelo, a prefeitura de Santa Tereza é responsável pela contratação dos muros de arrimo (necessários para estabilizar o desnível do terreno) e dos serviços complementares. O município garante que as etapas de sua competência estão "em ritmo acelerado" e serão entregues em dezembro.
O investimento é de R$ 6,8 milhões, com recursos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs): R$ 3,3 milhões são destinados para a construção das residências e outros R$ 3,5 milhões são repassados pelo Estado à Santa Tereza para os muros de arrimo.


