
A votação do projeto da instalação da UFRGS em Caxias do Sul foi adiada para o dia 31 de outubro. A mudança de data, prevista inicialmente para o dia 17, aconteceu devido a questionamentos técnicos do Conselho Universitário (Consun).
De acordo com a reitora Márcia Barbosa, o projeto passou por uma subcomissão do Consun e, nessa primeira avaliação, surgiram algumas dúvidas referente ao prédio que será a sede do Campus no município e outras questões técnicas.
— Esse comitê mandou vários questionamentos e a gente já respondeu alguns, mas eles querem ter uma conversa para deixar muito claro o projeto. Então, isso faz com que a gente ainda tenha que usar as próximas semanas para fazer esse processo. Com isso, a votação final ficou para o dia 31 — explicou.
Porém, mesmo com esse percalço, a reitora está confiante que o projeto será aprovado.
— Eu estou muito tranquila, porque cada uma das nossas unidades acadêmicas está fazendo uma conversa interna nos seus conselhos e já estão tomando decisões antes mesmo da reunião. Porque todo mundo já teve acesso ao projeto. Então, mesmo que esse comitê esteja querendo mais detalhes, o projeto já está sendo avaliado pelas unidades e muitas unidades que vão ser votos no Conselho já decidiram suas posições, mas temos que seguir o rito — disse.
Prédios avaliados
De todas as visitas do comitê responsável pela criação do projeto, quatro prédios estão sendo cotados para serem a sede do Campus na Serra:
- Campus 8, da Universidade de Caxias do Sul (UCS), no bairro Samuara, entre Caxias e Farroupilha.
- Antigo prédio de cursos de pós-graduação e especializações do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), localizado no cruzamento das ruas Os Dezoito do Forte e Moreira César, no bairro São Pelegrino.
- Antigo Pastifício Caxiense, no bairro São Pelegrino.
- E o Edifício São Carlos, onde funciona o Teatro São Carlos, também localizado no bairro São Pelegrino.
A verba federal disponibilizada inicialmente para a compra do prédio, obras e equipamentos é de R$ 60 milhões, mas a UFRGS pleiteia um aumento para R$ 75 milhões.
O que já está definido
- Os cursos que serão ofertados até o momento são: Administração, Engenharia Agrícola, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia de Materiais e Manufatura, Ciência de Dados e Pedagogia.
- O campus já deve iniciar as atividades com 2,8 mil estudantes matriculados, divididos em 400 alunos em duas graduações e 500 nas demais, além de 160 docentes e 140 servidores. Ainda, a reitora Márcia Barbosa frisou a parceria com as empresas para aulas mais práticas.
- O projeto foi entregue ao Conselho Universitário no dia 9 de setembro para o início de discussão. A votação está agendada para 31 de outubro.
- A previsão de início das atividades é para março de 2026.



