
O vice-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pedro Costa, visita as dependências do Campus 8, em Caxias do Sul, na manhã desta quinta-feira (3).
O propósito dessa nova vistoria é avaliar as condições estruturais do prédio, gerido pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), para a possível instalação de um campus da instituição federal. O local possui 9,8 mil metros quadrados de área construída e um total de 12 hectares.
De acordo com o vice-reitor, entre agosto e setembro deverá ser remetida para aprovação do Conselho Universitário da UFRGS a definição dos cursos que serão ofertados e os apontamentos das visitas técnicas.
— Imaginamos que pelas condições e tamanho do campus, estamos falando de aproximadamente seis cursos, de áreas técnicas, de saúde, ciências humanas, sociais e agrárias. Imaginamos que em agosto ou setembro possamos oferecer (a definição dos cursos) ao Conselho Universitário para haver essa decisão e comunicar ao governo federal, para ter os aportes de recursos e pessoas em uma eventual instalação do campus — explica Costa.
A comitiva é integrada por 25 pessoas. São membros da Superintendência de Infraestrutura, da Comissão de Assessoramento para Criação e Instalação do Campus Serra da UFRGS, e de outras áreas, como processamento de dados e gestão de pessoas. O presidente da Fundação Universidade Caxias do Sul (FUCS), Dom José Gislon recepcionou os visitantes.

A ideia é entender se os espaços contemplam o projeto que está sendo desenvolvido pela UFRGS.
—De hoje não sai um resultado porque as áreas técnicas, a partir das informações coletadas, vão avaliar a adequação dessas instalações e quais são as necessidades de adaptações e obras, eventualmente — aponta o vice-reitor.
Costa reforça que os cursos precisam atender às demandas locais. Para isso, as equipes também fazem nesta quinta visitas institucionais à Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) e ao Sindicato Patronal das Indústrias de Material Plástico Do Nordeste Gaúcho (Simplás).
— Uma universidade pública não é só cursos de graduação, estamos falando de pós-graduação, de especializações, de cursos de extensão, de formação continuada, de pesquisas que possam desenvolver tecnologia, que possam dialogar com as demandas industriais, que possam dialogar com políticas públicas. São mais de 40 municípios próximos. Uma universidade pública é a presença de produção e circulação de conhecimento de ponta, alinhada com os problemas do mundo, mas dialogando com as demandas da região — complementa.
Também ocorrem conversas com o Samae para verificação da situação de esgoto e água no Campus 8. A comitiva deve retornar para Porto Alegre após as 15h.