
Prepare as mantas e casacos, pois o inverno deste ano, que inicia nesta sexta-feira (20), promete ser um dos mais gelados dos últimos dois anos. A informação é do meteorologista da Climatempo, Guilherme Borges. Porém, mesmo com as baixas temperaturas, a estiagem não será um problema, devido à previsão de 140 a 200 milímetros durante os meses da estação.
Conforme Borges, o chamado "veranico" dos últimos anos entre os meses de junho a setembro, não deve ser registrado em 2025.
— Vai ser um inverno com "cara de inverno". Nos últimos dois anos, tivemos muitas ondas de calor ao longo da estação e isso descaracterizou o período. Mas, em 2025, vamos ter muitas frentes frias, com a média de temperatura mínima na região da Serra entre 8°C e 10°C em julho. Em agosto será ainda mais frio, entre 6°C e 8°C, e em setembro volta para os 8°C e 10°C — explicou.
Segundo o meteorologista, as máximas não devem passar de 21°C durante os três meses.
— Só para ter uma ideia, a média da temperatura máxima na Serra deve ficar em torno de 17°C e 19°C em julho. Em agosto, entre 15°C e 16°C, alguns pontos chegando a 17°C, 19ºC. Para setembro já aumenta mais, ficando entre 19ºC e 21ºC. Então, o frio será bastante presente — salientou Borges.
A possibilidade da ocorrência de temperaturas negativas e de neve não estão descartadas.
— Vamos ter algumas ondas de frio que vão potencializar essas temperaturas, que já são naturalmente baixas. A tendência é que a gente possa ter alguns episódios de temperatura negativa, como vimos no outono, e alguma ocorrência mais pontual e geral de geada e neve — completou Borges.
Sobre a chuva, o meteorologista destacou que a previsão é que a precipitação fique dentro da normalidade do período, entre 140 a 200 milímetros durante a estação.
— Geralmente na Serra, e no Estado como um todo, há uma distribuição de chuva bem perene ao longo do ano. A tendência é que, nos próximos meses, alguns locais da região fiquem até um pouquinho abaixo da média, mas não é nada que vai impactar de maneira muito efetiva. Em julho, é para ter um registro de 180 e 200 milímetros durante o mês. Em agosto, deve ser em torno de 140mm e setembro, 180mm. Ou seja, tem bastante chuva distribuída ao longo desses três meses — explicou Borges.