
O Museu de Ciências Naturais da Universidade de Caxias do Sul (UCS) ampliou seu acervo didático com 19 espécimes taxidermizados. São mamíferos, répteis e aves mortos em decorrência de atropelamento, caça ilegal ou colisão contra vidros (no caso dos pássaros). Nos dias 7, 8, 14 e 15 de junho, estarão expostos ao público na sala 101 do Museu, no Campus-Sede.
A mostra, que valoriza a arte da taxidermia, técnica de empalhamento de animais mortos, também tem como objetivo sensibilizar o visitante a respeito do impacto das ações humanas sobre a biodiversidade.
Os animais que compõem essa nova coleção didática foram encaminhados ao Museu pela Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) e por órgãos de segurança ambiental e, depois, ao taxidermista Emerson Boaventura, especialista natural de São Paulo, hoje, radicado no Rio Grande do Sul. Todas as etapas foram regulamentadas por órgãos competentes e os trabalhos de taxidermia viabilizados com recursos do Programa de Extensão da Educação Superior na Pós-Graduação (PROEXT-PG) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
O acervo permanente do Museu, junto ao Campus-Sede, onde estão localizados também o UCS Aquarium e o Herbário da UCS, com mais de 60 mil espécimes de plantas, é um dos maiores herbários do Rio Grande do Sul. As visitas devem ser agendadas pelo telefone (54) 3218-2142.