O laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) apontou resíduos de pólvora nas mãos de três dos quatro rapazes envolvidos em ação da Brigada Militar que resultou em duas mortes há três meses, em Bento Gonçalves.
O resultado do exame resíduográfico do Instituto Geral de Perícias (IGP) indicou amostras compatíveis com disparos de arma de fogo nas mãos do motorista da Fiorino Tiago de Paula, 18 anos, e das vítimas fatais Anderson Styburski, 16 e Danúblio Cruz da Costa, 20.
Ainda que fique comprovado o uso de arma de fogo por três dos quatro jovens na noite do incidente, ele não garante a existência de um confronto entre os rapazes e os policiais.
- O laudo tem um lapso temporal de seis horas. Em algum momento eles fizeram uso de arma de fogo, mas não se tem como precisar em que momento - explica o sub-corregedor geral da Brigada Militar, tenente-coronel Júlio César Rocha Lopes.
O resultado do exame residuográfico contradiz com o depoimento dos jovens, que alegaram não fazer uso de nenhuma arma na noite do fato. Eles afirmaram também que o revólver calibre 38 encontrado dentro da Fiorino, com duas cápsulas deflagradas e três intactas, teria sido plantada.