Jovens de diversos movimentos da Igreja Católica na Serra estão em euforia com a oportunidade de vivenciar uma experiência de fé sob os braços abertos do Cristo Redentor, na Jornada Mundial da Juventude, que ocorre em julho, no Rio de Janeiro.
O grupo de jovens São Luiz Gonzaga, que se reúne às quartas-feiras de noite na Catedral Diocesana, vai enviar 35 jovens para o evento. Das areias da praia de Copacabana às favelas pobres do Rio, eles vão partir em missão espalhando os ensinamentos bíblicos e se doando em prol de populações carentes.
Para custear a viagem, o grupo organizou um almoço em abril, onde arrecadou R$ 11.900. Além disso, participam de formação espiritual baseada em material criado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em que debatem temas variados, como o amor ao próximo, sexualidade, autoestima, vocação, etc.
- O espirito é cada vez mais de ansiedade pelo momento que nunca vivemos. É muito mais que a vinda do Papa, é a celebração da nossa fé, da nossa juventude, acredito na renovação das pessoas - diz o jovem Gabriel De Carli, 19 anos.
O Emaús, formado por uma porção de pequenos núcleos espalhados por Caxias, vai contar com aproximadamente 30 integrantes na Jornada. Um jantar de arrecadação foi viabilizado para angariar recursos. Até um comitê específico com a incumbência de motivar e informar todos os grupos foi estabelecido.
- Essa é a oportunidade de aproximar o jovem da realidade e revelar algumas verdades, de que temos jovens dentro da Igreja - comenta Alexsandro da Rosa, 33 anos, um dos coordenadores do movimento.
O Cenáculo de Maria, estabelecido em Flores da Cunha, Caxias do Sul e Carlos Barbosa, também vibra com a chance de partilhar de um momento único no Brasil. O grupo tratou de garantir as inscrições dos 40 interessados ainda em dezembro. O saco de dormir, a mochila e a disposição para a maratona de fé já estão garantidos.
- A gente acredita demais nessa proposta de fazer o bem organizado. Que mesmo depois da JMJ, possamos fazer a diferença onde estejamos, trabalhando, estudando, convivendo, é o maior legado que será deixado - empolga-se Vanderlei Fantin, 30 anos, responsável pela caravana cenante.
Rumo ao Rio
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