Repentinamente, sua caminhada é interrompida por um pingo de água na testa, vindo sabe-se lá de onde. A situação, no mínimo desconfortável, é absolutamente comum nas ruas centrais.
O Pioneiro percorreu as calçadas da Avenida Júlio de Castilhos, entre os bairros Lourdes e São Pelegrino, com o objetivo de contar quantas goteiras havia.
O repórter iniciou a caminhada no cruzamento com a Rua Feijó Junior, no mesmo sentido do trânsito. No entroncamento com a Vereador Mário Pezzi, ele atravessou a Júlio, e voltou até o ponto de partida. No total, o caçador de goteiras percorreu 15 quadras em cada sentido da principal avenida de Caxias.
O número de goteiras, decorrentes de condicionadores de ar e principalmente da chuva acumulada em marquises mal vedadas, surpreendeu. No primeiro trajeto, contou 27 goteiras. Na volta, outras 36, totalizando 63 possibilidades de ser atingido por um pingo de origem incerta.
Mesmo cuidando, o repórter do Pioneiro foi alcançado por duas grandes gotas: uma na testa, outra no olho, molhando seu óculos. As duas surpresas desagradáveis ocorreram no trecho entre as ruas Coronel Flores e Moreira César (acompanhando o fluxo de veículos no sentido São Pelegrino-Lourdes).
Segundo a Secretaria de Urbanismo de Caxias do Sul, não há o que fazer com goteiras antigas. Pelo Código de Posturas, revisto recentemente, apenas prédios novos devem ter sistemas de calhas e tubos que levem a água acumulada em marquises e lajes até o ralo mais próximo.
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Goteiras em marquises são praga nas ruas centrais de Caxias do Sul
Repórter percorreu 15 quadras em cada sentido da principal avenida de Caxias
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