
O futebol ainda é o esporte que mais desperta sonhos em muitos jovens atletas que despontam nos mais diversos gramados do país. Em Caxias do Sul não é diferente. O futuro de Leonardo Faria Giequelin, o Leozinho, de 20 anos, passa muito por aquilo que ele fizer dentro das quatro linhas.
O atacante tem contrato com o Caxias até o fim do Gauchão 2026. Mas como o clube não tem mais jogos oficiais após a participação na Série C, finalizada em outubro, o atleta foi emprestado para a Apafut para adquirir ritmo de jogo e experiência. O clube disputa a Terceirona gaúcha.
— Está sendo uma experiência incrível. Ganho minutagem e experiência ali. E a gente está buscando um objetivo só, que é subir. E fazer a cidade crescer mais, botar a Apafut em outro patamar — declarou o atleta em entrevista ao Show dos Esportes, da Gaúcha Serra.
Influência familiar
Assim como muitos jovens, o incentivo à prática do futebol partiu de dentro de casa. O apoio da família é o ponto de partida para que os novos atletas tenham condições e equilíbrio para desempenhar uma carreira de sucesso.
— Eu fui apresentado ao futebol pelo meu pai desde novinho, desde criancinha. Nunca foi fácil. Joguei seis anos no Juventude. Mas surgiu a oportunidade de ano passado eu sair e ir para o São José. Nesta passagem eu ganhei bastante experiência. A gente foi campeão (do torneio Mario Jorge Lobo Zagallo, a Copa FGF), e surgiu a oportunidade para ir ao Caxias — revelou Leozinho.
O primeiro objetivo agora é subir com a Apafut, conseguir o acesso e, no ano que vem, fazer um bom campeonato gaúcho e me firmar no Caxias
LEOZINHO
Atacante emprestado pelo Caxias à Apafut
Atacante de lado de campo, o atleta não esconde a felicidade de poder estrear nos profissionais do Caxias durante a disputa da Série C do Brasileiro. Foi quando a equipe de Júnior Rocha vinha de uma campanha irretocável na primeira fase, liderando a tabela de classificação. O treinador optou por rodar o elenco nas três rodadas finais, antes do início do quadrangular do acesso.

No dia 18 de agosto, o Grená visitou o lanterna Tombense, no interior de Minas Gerais. Uma viagem longa que por si só já renderia aprendizado na vida de Leozinho de que para chegar no auge, o atleta tem que passar por muitas adversidades.
— Nossa Senhora, uma viagem longa. Não chegava nunca lá. Avião, ônibus, estrada de chão... Mas foi um momento único. O grupo todo unido, parecia um clima bem leve dentro do vestiário — relatou Leozinho, que entrou aos 32 minutos do segundo tempo, no empate em 0 a 0:
— Na véspera, o Júnior Rocha tinha preparado minha cabeça para ficar tranquilo, que ele iria ter que me colocar no jogo, porque estava poupando mais o Calyson. Os jogadores mais experientes também conversaram comigo me passando confiança. O Tomas Bastos, o Thiago Ennes, o Golas, o Kelvyn e o Iago foram muito importantes.
Além de enfrentar o Tombense, Leozinho ainda esteve em campo por mais de 20 minutos na derrota para o Maringá. Pela Apafut, o atleta marcou o primeiro gol como profissional pela Terceirona Gaúcha, diante do Guarani-VA.
— É outro estilo de campeonato, mas a gente tem que levar como se fosse igual a todos os demais. É difícil por causa dos campos, a bola é diferente. O início é sempre complicado, mas o que me marcou foi o meu primeiro gol profissional. Essa transição é bem difícil, mas eu estou tentando me adaptar do jeito que dá.
Leozinho espera fazer uma boa competição regional, conquistar o acesso com a Apafut e voltar ao Caxias em 2026.
— Eu almejo ficar no Caxias ano que vem. Meu contrato vai até o final do Gauchão. Vamos ver se renovamos por mais tempo. O primeiro objetivo agora é subir com a Apafut, conseguir o acesso e, no ano que vem, fazer um bom Campeonato Gaúcho e me firmar no Caxias — finalizou Leozinho.





