
Para se manter na elite do futebol brasileiro pela terceira temporada consecutiva, não resta outra alternativa ao Juventude. Terá de fazer das últimas sete rodadas do Brasileirão 2025 verdadeiras finais de competição. E por isso mesmo, a equipe de Thiago Carpini não pode deixar de vencer o lanterna Sport na noite desta quarta-feira (5) na Ilha do Retiro. Caso contrário, terá que lidar com uma situação praticamente irreversível nas rodadas seguintes.
A matemática é cruel. Para a Universidade Federal de Minas Gerais, as chances do Ju disputar a Série B do ano que vem são de 96,5%.
— Enquanto houver matemática vamos trabalhar em cima disso, e o que a gente sempre fala, são sete finais. Então, temos que encarar cada jogo como uma final, esquecer o que passou, levar as coisas boas, acredito que fizemos um jogo bom contra o Palmeiras, e o que aprendemos aí é corrigir para não acontecer no jogo com o Sport. Levantar a cabeça, trabalhar, porque a gente precisa honrar esse clube — alertou o zagueiro Luan Freitas.
Assim como o Juventude, o Sport também vem de derrota para um dos times que luta pelo título da competição. Enquanto o time de Carpini fez um jogo competitivo diante da equipe alternativa do Palmeiras, mas perdeu por 2 a 0, os pernambucanos foram batidos pelo Flamengo, no Rio de Janeiro, por 3 a 0.
Na história, mesmo que hoje carregue a lanterna da competição, o Leão da Ilha defende um bom retrospecto contra o Ju: são 26 anos sem perder o duelo como mandante. A última vez ocorreu pelo Brasileirão de 1999, no dia 31 de outubro. Vitória do Ju na Ilha do Retiro por 1 a 0, com gol de Mabília.
— Esse é um jogo de seis pontos, precisamos voltar a somar, não deu para ganhar em casa, então a gente precisa ganhar fora. Vamos entrar em campo com esse intuito de ganhar, de propor o jogo, como a gente tentou fazer contra o Palmeiras — avaliou o zagueiro alviverde.
E se o torcedor duvida de que o time possa manter a chama da esperança acesa até a 38ª rodada do Brasileirão, Luan Freitas fez questão de deixar claro a relevância dos três pontos em Recife.
— A gente sabe que estamos devendo ao torcedor, não entrega, mas resultado. Eles são importantes demais. Só uma vitória pode mudar a confiança do elenco, pode fazer a torcida voltar a estar junto de nós, de fato, a vitória muda o cenário — destacou o zagueiro, que ainda comentou sobre a campanha do Ju fora de casa, a pior dentre os 20 participantes da competição com apenas cinco pontos conquistados em 15 jogos:
— Sabemos dessa marca negativa, mas também que quando o juiz apita o início do jogo, ela cai por terra. São duas equipes querendo ganhar, e é isso que a gente vai fazer, não temos que ficar olhando o que não fizemos até agora. Nos resta corrigir os erros e tentar vencer.





