
O Juventude se complicou ainda mais na briga para fugir da zona de rebaixamento do Brasileirão. Neste domingo (5), em um confronto direto contra o Fortaleza, no Estádio Alfredo Jaconi, saiu na frente com Rafael Bilu, teve um pênalti para ampliar o marcador ainda no primeiro tempo e acabou levando a virada depois do intervalo.
Após a partida, o técnico Thiago Carpini tentou explicar os motivos para a queda de rendimento do Juventude, que não conseguiu manter o mesmo ímpeto durante os 90 minutos.
— Difícil explicar uma derrota como essa. Existem derrotas e derrotas. A maneira como se ganha e se perde. Foi um jogo de dois tempos muito distintos. Um primeiro muito bom, quase que perfeito em relação ao que planejamos para o jogo. Tivemos a oportunidade de liquidar a partida já com 20 minutos de jogo. E deixo frisado que não é culpa do Gilberto. É algo que acontece com todos os atletas. Mas o momento requer alguns cuidados. Isso gerou uma certa instabilidade, até que conseguíssemos acabar bem o primeiro tempo — avaliou o treinador, que pontuou sobre as carências da equipe e as saídas de Rafael Bilu e Igor Formiga no intervalo:
— Um segundo tempo muito distinto, muito abaixo, irreconhecível. As mexidas, infelizmente, têm elevado o nível em outros jogos, mas isso hoje não aconteceu. Não pretendia fazer nenhuma mudança no intervalo, mas os atletas pediram. O Bilu está voltando agora. O Abner não tinha condições de jogo, fez quatro treinamentos com bola e sentiu. O Ewerthon ainda voltando de cirurgia. Essas são as dificuldades que viemos enfrentando para escolher os 11 jogadores. Mas, acredito que hoje, pelo primeiro tempo, os detalhes da partida fizeram a diferença.
Diante de mais um adversário direto, o Juventude não conseguiu fazer valer a força do time no Alfredo Jaconi. Mesmo assim, Carpini garante que continua acreditando na recuperação da equipe.
— Precisamos entregar nosso melhor, com dignidade e luta, até o dia 7 de dezembro. Foi a nossa marca dentro deste processo de retomada, desde a minha chegada, contra o Corinthians. Não vejo como uma partida emblemática. Eu acredito no jogo a jogo. Se eu não acreditasse, não teria vindo. E eu sigo acreditando. E que o torcedor, é difícil pedir isso, mas que não jogue a toalha — disse o treinador.




