
O Caxias entra em campo neste sábado (11), às 17h, com um objetivo claro: vencer o Floresta e manter viva a esperança de acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar de não depender exclusivamente de si para garantir a vaga, o clima entre os jogadores e na diretoria é de confiança.
— Não dependemos, claro, só de nós, mas estamos bem confiantes. Apesar de a gente não ter feito bons jogos nos últimos confrontos, eu tenho muita fé e acredito que a gente vai conseguir subir sábado — afirmou Mauricio Grezzana, vice-presidente do Caxias, em entrevista ao Show dos Esportes na Rádio Gaúcha Serra.
A possível ascensão à Série B representa mais do que uma conquista esportiva: pode ser vista como um divisor de águas para o futuro do clube. A direção acredita que o acesso pode viabilizar projetos estruturais há muito tempo planejados.
— Estando na B, viabiliza muito mais fácil o projeto que a gente tem. Retomar a base, ter um centro de treinamento, desenvolver a estrutura do estádio, atrair mais torcida e conseguir patrocínios mais fortes. Subindo, a gente vai ter um caminho mais tranquilo — destacou um dirigente.
Atualmente, o Caxias disputa a Série C com uma das menores folhas salariais da competição, enfrentando adversários com estrutura de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Para competir na Série B, em caso de acesso, o clube estima que será necessário triplicar o orçamento atual, o que exigirá um esforço ainda maior na captação de recursos.
— Nossa folha está entre a terceira, quarta menor da Série C este ano. Mas não somos uma SAF. Mesmo assim, conseguimos montar um time forte. Para uma Série B, se subirmos, eu acredito que a gente vai ter que ter umas três vezes o recurso de hoje, no mínimo — finalizou o dirigente.






