
O Caxias estreia no quadrangular decisivo da Série C do Brasileiro no domingo (7), fora de casa, diante do Floresta. A equipe conquistou a liderança da primeira fase de forma antecipada, com 37 pontos. Mas, curiosamente, está há três jogos sem vencer.
Por isso mesmo, o técnico Júnior Rocha fez questão de garantir ao torcedor que o time oscilou nessas últimas rodadas por já estar classificado e que logo retomará a competitividade apresentada ao longo da competição.
— Nós estávamos desde a décima rodada classificados, porque 27 pontos classificou (o 7º e o 8º). E aí, depois disso, a gente continuou trabalhando, se aperfeiçoando. E, obviamente, nas duas, três últimas partidas, deu uma caída normal. E isso a gente assume, porque nós também demos uma relaxada — admitiu o técnico, que ainda completou:
— O grupo está muito focado, muito comprometido, muito compenetrado com esse objetivo, porque todos nós sabemos da importância desse quadrangular para o Caxias, para todos nós, para a nossa carreira, para o torcedor. Voltamos, nesta semana, a ser aquela equipe competitiva demais. De vez em quando, intervindo em algumas ações ali, ríspidas, em termos de competitividade, agressividade no portador da bola, organização. Pode ter certeza que vocês verão o Caxias que se acostumaram a ver.
Ambiente em Horizonte-CE
Mesmo que o Floresta esteja satisfeito com a classificação — o principal objetivo do clube era não ser rebaixado à Série D —, Júnior Rocha não quer cair na conversa de que o adversário jogará sem pressão.
— Com toda humildade, é normal isso acontecer externamente. Internamente, todo mundo tem os seus sonhos, seus objetivos. Todo mundo quer subir de patamar. O Floresta não é diferente. A gente conhece profissionais que estão lá. São caras que estudaram muito, se prepararam muito para esse momento.
O técnico grená ainda prevê um jogo semelhante ao de Maringá, no fechamento da primeira fase da competição, pela questão do gramado do estádio Domingão.
— É um jogo difícil. O gramado lá não possibilita um jogo muito apoiado. É um jogo mais direto, um jogo mais vertical, bem parecido com o que nós tivemos agora em Maringá. Acredito que, como eles estão acostumados com o gramado, eles tendem a colocar mais bola no chão que o time do Maringá, que era muito confronto, um para um. Então, vai ser um jogo tão difícil quanto esse último que a gente teve. Mas nós vamos estar muito preparados para qualquer tipo de situação — finalizou Júnior Rocha.




