
25 anos se passaram desde que o Caxias deu a volta olímpica em Porto Alegre com a taça do Campeonato Gaúcho em mãos. Aquele título histórico fez com que muitos profissionais que trabalhavam no clube na época deslanchassem na carreira.
E daquele elenco campeão, ninguém mais brilhou nos anos seguintes do que o técnico Tite. Do Caxias, o treinador saiu para fazer trabalhos vitoriosos em equipes como Grêmio, Inter e Corinthians, antes de chegar à Seleção.
O técnico conquistou a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro, a Copa Sul-Americana, a taça da Libertadores da América e do Mundial de Clubes, além de uma série de estaduais, além de dirigir o Brasil nas últimas duas Copas do Mundo.
Mas, antes de se destacar como o técnico campeão gaúcho de 2000 pelo Caxias, Tite teve um ano difícil.
— Eu tinha parado um ano, tinha virado comentarista da Rádio Caxias. Fiquei um ano sem trabalhar, porque não estava vingando, não estava virando. E a oportunidade de retornar e retomar nesse nível, no Caxias, ela foi fundamental na minha carreira — admitiu o treinador.
Tite ainda citou o trabalho de todos no clube como fundamental para que ele pudesse exercer seu trabalho.
— Existem alguns gatilhos, alguns momentos que são cruciais na nossa carreira, e talvez a gente encontre alguns anjinhos durante essa carreira. Foi assim em Veranópolis, foi assim em Caxias, no Caxias, porque os anjinhos diretivos do presidente (Nelson D'Arrigo), do doutor Aloir (de Oliveira), e quando eu falo deles, eu estou falando de todas as pessoas que comandavam, eu poderia citar uma série de nomes a quem eu tenho gratidão, que proporcionaram um tempo de trabalho. Então, essas situações me remetem a um nível que eu pudesse vislumbrar uma ascensão na carreira — agradeceu Tite.