
Após 13 anos, o centroavante Paulo Rangel voltou ao Rio Grande do Sul. Natural de Belém, no Pará, o atacante está se readaptando ao frio dos campos de cima da Serra. Ele foi contratado há três semanas pelo Glória. O jogador chega com toda sua experiência para ajudar o Leão da Serra na Divisão de Acesso. Aliás, o atleta mantém boas recordações do Estado:
— As lembranças são as melhores, por exemplo, no Lajeadense fui vice-artilheiro do Campeonato Gaúcho em 2011 só perdi pro Leandro Damião por um gol naquela época do Inter. Fiz boas campanhas pelo São José, Caxias. Então sempre fui bem na região sul e acredito que aqui não vai ser diferente é uma fase de readaptação vindo de um clima totalmente diferente do calor pegar esse frio, principalmente aqui na Serra, não é fácil — lembrou Rangel, que tem passagens por clubes de Portugal, Tailândia, Malásia e Emirados Árabes:
— 80% da minha carreira foi fora do país. Com 17 anos, fui para Portugal no Boa Vista, onde fiquei cinco anos me profissionalizei em Portugal e depois retornei ao Brasil. Joguei um pouco ali na região Norte e Nordeste e já fui para o Emirados Árabes depois Tailândia, Malásia. Em 2019 retornei ao Brasil para jogar no Paysandu, na minha cidade, já estava muito tempo longe da minha família e era um sonho meu jogar no clube grande, dentro da minha cidade, perto da minha família.
Aposentadoria?
Com a experiência necessária para ajudar o time a reagir na Série A2 do Gauchão, o atleta ainda não pensa em aposentadoria e brincou. Enquanto seu celular estiver tocando, vai seguir nos gramados buscando gols:
— Sou um cara que me cuido muito, não sou um atleta que tem histórico de lesão e isso ajuda bastante. Procuro me alimentar e descansar bem, isso tudo ajuda para longevidade de uma carreira de atleta. Gosto dessa rotina diária de treino e jogo. Sempre falo, quando me perguntam quando vou parar, que eu não sei. Enquanto tiver essa motivação e o telefone estiver tocando, a gente está aí trabalhando — concluiu Paulo Rangel.