Técnico Picoli considera Mogi Mirim o segundo adversário mais difícil do Caxias Série C

O próximo desafio do Caxias é encarado como uma pedreira. O Mogi Mirim, adversário do próximo sábado, às 18h30min, no Romildão, já foi osso duro de roer no primeiro turno.

No gramado encharcado do Estádio Centenário e debaixo de muita chuva, o time grená conquistou uma vitória apertada por 1 a 0, gol marcado de cabeça por Jonatan. E dentro de casa, o Sapão é implacável. Acumula um espetacular aproveitamento de 88,8%, com cinco vitórias e um empate. 

- Voltamos a vencer, era o que mais precisava. O futebol é movido pela consequência dos resultados. Agora, o Mogi é uma das duas equipes mais difíceis que o Caxias enfrentou na Série C. É uma equipe que sabe marcar e sair jogando, são perigosos. Vai exigir um pouco mais do grupo nesse jogo - avisa o técnico Picoli.

Apesar de permanecer no G-4 mesmo em caso e derrota, a preocupação não é exagero. A novidade positiva é que Dener está recuperado de lesão e pode aparecer na lateral esquerda. No entanto, não será surpresa se Alisson Gaúcho for mantido na posição.

O jogador estreou bem diante do Guarani e acrescentou consistência ao setor defensivo, oferecendo suporte para Rafael Carioca desenvolver boas jogadas por aquele lado. 

- Quem entrar vai ajudar a equipe da melhor forma. O Dener tem qualidade, vai ser uma dorzinha de cabeça boa para o Picoli - diz Alisson Gaúcho.

O treinador avisa que não deve inventar. Para substituir Jonatan e Alisson, os candidatos naturais são Baiano e Karl. No lugar de Zambi, será preciso escolher entre Wangler e Charles Chad. Cacá, contratado do Marcílio Dias, mesmo que tenha condições legais, fica, no máximo, no banco. 

- O Rafael e o Alisson entraram bem e eu espero novamente uma resposta positiva porque eles me passam confiança, mas o Mogi é uma equipe difícil. Eles vão propor o jogo, mas também vão deixar mais espaços. Vai vencer quem tiver mais equilíbrio - entende Picoli.