Nivaldo Pereira
Céu de Peixes. Até findar o ano astrológico, dia 20 de março, e outro ciclo se iniciar, vem de Peixes a simbologia do que se enreda nas águas da dissolução e da compaixão. É a máxima experiência do que é coletivo, do que escapa ao controle dos egos, do que é pura entrega. Peixes é plural, cardume reunido num projeto de ser sempre evasivo, sempre a escapar. Peixes é o sentimento do mundo, difícil de explicar, mas acessível em imagens aos sonhadores, visionários, artistas, curadores e loucos. Tudo pode ser. “O mundo é talvez: e é só. / Talvez nem seja talvez”, escreveu o poeta Drummond. Precisamos olhar com mais atenção para essa energia.
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