
O Caxias gerou grandes expectativas e, na hora da verdade, não conseguiu cumprir com o seu objetivo de acesso à Série B. No quadrangular decisivo, a equipe não teve capacidade, nem repertório, para replicar o que havia feito na primeira fase, quando se classificou de forma antecipada.
Sem dúvidas, a equipe baixou a guarda, se acomodou depois de conquistar a classificação de forma tão tranquila. Só que pagou um preço por isso.
Nos seis jogos da segunda fase, o time sucumbiu por diferentes motivos. Na visão do vice-presidente de futebol José Caetano Setti, após a partida, os detalhes fizeram o time ser eliminado. Só que esses detalhes não se resumem ao desempenho dentro de campo ou nas perdas de peças importantes no decorrer da caminhada, por lesões ou a escolha de novos rumos profissionais.
Faltou ao Caxias na reta final encontrar novas soluções dentro do próprio grupo. Faltou um pouco mais de coragem para Júnior Rocha sacar Welder mais cedo ou montar uma outra estratégia tática diante das dificuldades do time em criar ofensivamente.
Foi curiosamente, na rodada final, diante do Floresta, que o time apresentou aquilo que a torcida queria ver. No primeiro tempo, mesmo com as suas limitações, mostrou algumas jogadas ensaiadas e a dedicação de quem queria o algo a mais. Depois do intervalo, faltou força, faltou qualidade e, com o empate, o time se abateu completamente.
Agora, resta ao clube pensar em 2026 e na montagem de um novo elenco, com ou sem Júnior Rocha no comando, para os desafios que iniciam logo em janeiro, com o Gauchão.




