
Após a segunda derrota seguida no quadrangular decisivo da Série C, o Caxias vai para a rodada final com chances matemáticas de conquistar o acesso tão desejado. Porém, animicamente, o time grená parece estar eliminado.
E isso é notório não apenas pela postura dentro de campo, mas pelo tom das entrevistas. Ainda na partida anterior, contra o Londrina, Tomas Bastos, em sua fala na saída de campo, já dava sinais de que a equipe sucumbiu após o revés em casa.
Em São Bernardo do Campo, o resultado não mostrou a diferença do jogo. Mesmo que Júnior Rocha elogie o segundo tempo da equipe, o Caxias escapou de uma derrota muito mais elástica.
Mas, afinal, qual o motivo para o baixo rendimento? O Caxias ainda não encontrou essa resposta. E talvez elas não passem apenas pela saída de jogadores importantes, como Lucas Cunha e Eduardo Melo, pela lesão de Pedro Cuiabá ou pela insistência em Welder, o centroavante que pouco contribui ofensivamente. A impressão é de que o time de Júnior Rocha não consegue fazer o que foi seu diferencial na primeira fase: encontrar soluções a partir do momento que passou a ser o protagonista, o time a ser batido, o líder de forma antecipada.
No quadrangular, o Caxias tem sido muito mais previsível. Cria pouco, a bola parece queimar no pé em alguns momentos. Soma-se a isso algumas ausências importantes e a dificuldade em ter um plano B, um esquema diferente, uma alternativa depois daquilo que foi tudo tão bem feito na primeira fase.
Ainda não acabou, mas o Caxias precisará encontrar essas respostas antes da última rodada se quiser ainda sonhar com a Série B de 2026.




