
A inteligência artificial avançou muito nos últimos tempos e deverá avançar ainda mais. A tendência, segundo o PhD na área e professor da UCS, Leandro Corso, é a IA estar cada vez mais presente no nosso dia a dia. "Não teremos menos inteligência artificial do que hoje", diz o pesquisador e também CEO da Orion.
Ele esteve nesta segunda-feira (16) na reunião-almoço da CIC de Caxias do Sul falando sobre o tema e apresentou alguns pontos interessantes, como a estimativa de redução de 30% nas emissões de carbono em decorrência do uso de IA. Para a imprensa, deu o exemplo dos caminhões:
— A partir do momento em que conseguimos reduzir e melhorar rotas, reduzimos tempo de estrada e, automaticamente, o consumo de combustíveis. Embora muita gente possa estar olhando de uma forma financeira, diretamente está tendo a redução direta de CO2.
Quanto ao receio de máquinas substituírem a mão de obra humana, Corso acredita que é preciso identificar em que aspectos a inteligência pode auxiliar no nosso trabalho e torná-la uma aliada.
— Costumo comentar com os alunos que vamos estar no mercado de trabalho atuando, talvez, não contra a inteligência artificial, mas com profissionais que utilizam inteligência artificial, então, a melhor forma é transformá-la em uma ferramenta de aplicação — aconselha.
Aumento de impostos
Antes da palestra com Leandro Corso, o presidente da CIC, Celestino Loro, reiterou a posição da entidade contrário às políticas econômicas do governo federal:
— Na semana passada, manifestamos publicamente nossa preocupação com o aumento do IOF. Infelizmente, o que vimos na sequência foi a troca do IOF por outras cobranças de igual ou maior sanha arrecadatória. O peso segue o mesmo ou até maior, comprometendo o agronegócio, que é motor da nossa economia, e onerando setores vitais como a construção civil e o financiamento da casa própria. Precisamos insistir: o caminho do desenvolvimento não passa por mais impostos, mas por eficiência na gestão dos recursos públicos.