
A presidente da Associação das Empresas de Pequeno Porte da Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Microempa), Luiza Colombo Dutra, lamenta pelas primeiras empresas que precisaram encerrar suas atividades com a crise do Coronavírus.
De uma base de 2,6 mil empresas dos mais variados setores, cinco já comunicaram à entidade do fechamento. Ela destaca que as áreas mais afetadas são de turismo e eventos, mas disse que o comércio também vem sentindo a recessão com muita força.
A Microempa atende os empreendedores desde o início da pandemia, o que também é termômetro do que ainda está por vir.
_ No início eles buscavam a entidade para assessoria. Muitas empresas deram férias, banco de horas, trabalho em home office, mas ficaram paradas mais do que imaginavam e, provavelmente, vão ocorrer demissões e readequação de quadro. Com essa retomada gradativa, talvez consigam se manter _ prevê a presidente da entidade.
De maneira geral, a empresária acredita que a situação vai ser muito difícil até o fim do ano. Apesar dos pequenos negócios serem os primeiros a sentirem a crise, porque nem sempre têm um bom capital de giro e fluxo de caixa, a pequena estrutura também permite ao empreendedor se reerguer mais fácil.
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