
Passo Fundo recebeu nesta quinta-feira (15) três novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O ato de entrega foi por volta das 11h no estacionamento da prefeitura.
Das três ambulâncias, uma é UTI Móvel doada pelo Ministério da Saúde. As demais são de suporte básico e foram adquiridas pela prefeitura. A ideia é que dois veículos — uma unidade básica e a UTI Móvel — comecem a operar no começo de junho. A segunda unidade básica vai servir de reserva.
Com a chegada das três ambulâncias, o Samu passa a operar com cinco veículos em Passo Fundo, sendo duas na ativa e três reservas. Até então, havia dois, apenas de suporte básico.
Conforme o secretário municipal de Saúde, Diego Farias, o incremento na frota vai repercutir diretamente no tempo de resposta do Samu, da ligação ao atendimento de urgência:
— Vimos a necessidade de atender a demanda nos últimos dias, quando tivemos vários chamados — disse.
Hoje, o Samu faz, em média, 500 atendimentos mensais em Passo Fundo. Ao todo são 29 profissionais que se revezam em duas equipes. Dessa forma, só é possível operar duas ambulâncias por vez.
As ambulâncias usadas pelo Samu hoje terão o seguinte destino:
- uma passa a servir como reserva do serviço
- uma passa para a frota do município, para atendimentos gerais de saúde, e não mais de urgência.
Mais uma ambulância está por chegar
Passo Fundo ainda vai receber uma quarta ambulância, dessa vez avançada, adquirida com verba municipal. A expectativa é que esse veículo seja entregue nas próximas semanas.
Cada ambulância de suporte básico custou R$ 330 mil. Já a UTI Móvel adquirida pela prefeitura é orçada em R$ 700 mil.
Outro tema em discussão é sobre a central de regulação compartilhada, mecanismo onde os atendimentos dos chamados feitos ao Samu pelo 192 serão recebidos por Passo Fundo quando o médico estiver na base, ou então, pela Capital.
O objetivo é agilizar os atendimentos, uma vez que a demora costuma ser o principal motivo de reclamação da população.
Conforme o secretário municipal de Saúde, a implantação da central demanda a autorização do Estado, que só vem após treinamento das equipes e período de, ao menos, 30 dias das ambulâncias em funcionamento.