
Nesta semana, o Rio Grande do Sul contratou 1,4 mil servidores temporários para auxiliar na reconstrução do Estado após as enchentes de maio de 2024. Do total, 74 profissionais serão alocados nas regiões de Passo Fundo, Carazinho, Ijuí, Erechim e Santo Ângelo (veja abaixo).
Conforme a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), responsável pelo processo seletivo, os novos servidores atuarão em 41 municípios gaúchos, com foco em áreas como engenharia, saúde, meteorologia e gestão pública.
Entre os contratados estão 149 engenheiros civis, 111 profissionais de outras especialidades da engenharia, 18 hidrólogos, 21 médicos e seis meteorologistas. Os contratos têm duração de 24 meses e podem ser prorrogados por mais dois anos. Os salários variam de R$ 3,5 mil (nível médio) a R$ 10,8 mil (nível superior).
Conforme o edital, as vagas nas regiões Norte e Noroeste foram distribuídas da seguinte forma:
- Produção (Passo Fundo e Carazinho): 14 vagas
- Alto Jacuí (Cruz Alta): 9 vagas
- Norte (Erechim): 6 vagas
- Noroeste Colonial (Ijuí): 8 vagas
- Rio da Várzea (Palmeira das Missões): 7 vagas
- Fronteira Noroeste (Santa Rosa): 11 vagas
- Missões (Santo Ângelo e São Luiz Gonzaga): 12 vagas.
Outras cidades, como Soledade e Frederico Westphalen, também receberão profissionais, porém em menor número, sendo quatro e três, respectivamente.
A alocação específica em cada município será definida pelas secretarias responsáveis.
Perfil dos contratados

Dos 1.417 servidores temporários, 29% são de outros estados — incluindo 57 do Rio de Janeiro, 43 da Bahia e 41 de Minas Gerais e São Paulo. A maioria (65%) tem entre 31 e 50 anos, e 49% são mulheres. Entre os selecionados, 37% possuem mestrado e 6% têm doutorado.
A secretária estadual da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, destacou que o processo atraiu 86 mil inscritos de todo o país:
— Isso demonstra que o RS se tornou um local desejado para profissionais qualificados. Essas contratações reforçam nosso compromisso com uma gestão pública eficiente diante dos desafios da reconstrução.
Os primeiros servidores já iniciaram suas atividades e novos grupos serão incorporados conforme a conclusão dos trâmites documentais. A iniciativa integra o Plano Rio Grande, que combina ações emergenciais com projetos de longo prazo para recuperar o Estado.