Por Tatiana Bornia Musskopf, coordenadora Jurídica da Fundação Projeto Pescar
O terceiro setor é vital para sociedade; pois, arroga-se na missão de promover a transformação social. A confiança dos doadores, parceiros e comunidade, é mantida mediante práticas de integridade, transparência e responsabilidade – pilares do compliance, que é um conjunto de práticas e processos que visam garantir que uma empresa esteja em conformidade com leis, regulamentos, normas e padrões éticos.
Desenvolver um programa de compliance, com políticas e procedimentos simples e objetivos, elaborados com a participação dos envolvidos na sua execução, previne, detecta e corrige irregularidades, contribuindo para o fortalecimento da governança. Pode-se dizer que assegura a comprovação da utilização dos recursos recebidos dos doadores.
Pode-se dizer que assegura a comprovação da utilização dos recursos recebidos dos doadores
As legislações brasileiras (Lei Anticorrupção n. 12.846/2013 e Marosc Lei n. 13.019/2014), reforçam a necessidade de controles internos, com destaque, em especial, para a prestação de contas, demonstrando a transparência contábil.
Na Fundação Projeto Pescar, acreditamos que nosso maior ativo é a nossa reputação. Por isso, implementamos o Programa de Compliance, investimos em comunicação, em treinamentos, em monitoramento contínuo, no canal de denúncias, em auditorias periódicas, tudo para que tenhamos ações que protejam nossa missão, permitindo que o impacto social gerado com a formação dos jovens, seja sustentável e perene.
Aderir ao Programa de Compliance não é burocracia, é estratégia de sobrevivência! Trilhar o caminho da credibilidade, integridade e transparência amplia os resultados da entidade e deixa um legado para as próximas gerações.
Entregar excelência à sociedade é essencial. Quando fazemos o certo, abrimos caminho para que a transformação siga adiante e toque ainda mais vidas.



