Por Roberto Rachewsky, empresário
Desde a Revolução Islâmica de 1979, o Irã tornou-se uma teocracia agressiva, antagonizando o Ocidente e alvejando Israel com ataques de drones, mísseis e financiamento de grupos terroristas como Hezbollah, Hamas e Houthis. Essas ações não são isoladas, mas parte de uma estratégia para desgastar Israel, testando sua resposta e minando sua segurança.
Israel responde com precisão militar, visando alvos estratégicos para neutralizar ameaças sem escalar para uma guerra regional. Essa postura reflete um compromisso racional com a autodefesa, buscando dissuasão efetiva e preservação da paz, evitando tanto passividade quanto belicismo.
Israel enfrenta adversários que buscam sua destruição, não coexistência
Críticas a Benjamin Netanyahu, líder democraticamente eleito de Israel, muitas vezes caem em falsas equivalências morais, comparando-o a tiranos ou terroristas. Israel é uma democracia que respeita o Estado de direito, a liberdade de expressão e os direitos individuais. Equipará-lo ao Hamas ou ao Irã é intelectualmente desonesto e, por vezes, um véu para o antissemitismo. Críticas legítimas são válidas, mas devem ser proporcionais e distinguir quem defende a vida de quem a despreza.
A guerra é inevitável quando uma nação pacífica é atacada e exerce seu direito à autodefesa. Israel enfrenta adversários que buscam sua destruição, não coexistência. Hamas, Irã e aliados lutam por um mundo sem Israel, numa guerra ideológica: de um lado, teocracia autoritária; do outro, uma sociedade plural, democrática, baseada em liberdade e mercado.
A clareza moral é essencial. Defender a liberdade exige força militar e firmeza de valores. Frente a regimes que celebram a destruição, só uma civilização confiante em seus princípios prevalecerá. Negar isso não é neutralidade, mas cumplicidade.
Israel é alvo das teocracias corruptas do Oriente Médio e das viúvas de Marx, Lênin, Stalin e Hitler por liderar uma revolução cultural, ética e tecnológica comprometida com os valores iluministas de Francis Bacon, Isaac Newton, John Locke e Adam Smith, lado a lado com os do judaísmo de Moisés, Esther, Salomão e David. Por isso, prevejo que Israel prevalecerá e o povo iraniano acabará se livrando do regime dos aiatolás.