Por Milton Bernardes, superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário/RS
A agricultura gaúcha atravessa um dos períodos mais difíceis de sua história recente. Diante de adversidades climáticas severas, o governo federal tem atuado de forma estruturada para apoiar agricultores familiares, assentados e comunidades tradicionais, com medidas emergenciais e ações de recuperação e fortalecimento da atividade produtiva. O governo vem agindo com firmeza e planejamento, com ações e recursos vultosos.
Desde abril, foram destinados mais de R$ 9 bilhões em recursos diretos para o setor no Rio Grande do Sul. Entre as iniciativas, destacam-se os descontos em dívidas do Pronaf, com 140 mil operações e 80 mil agricultores beneficiados, somando R$ 1 bilhão. A nova linha emergencial do Pronaf já mobilizou R$ 1,2 bilhão em crédito, com juro zero, carência de três anos e condições diferenciadas para municípios em calamidade.
Desde o início, o governo Lula permanece presente e atento às demandas do setor
O apoio inclui 68 mil suspensões de pagamentos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e linhas especiais que somam R$ 5,7 bilhões, beneficiando produtores de todos os portes. No campo social, são 153 mil cestas de alimentos distribuídas, 650 cozinhas solidárias abastecidas e R$ 358 milhões investidos na recuperação de estradas, infraestrutura e habitações em áreas de assentamento.
O Proagro segue ativo, com 9.244 solicitações de cobertura aprovadas e R$ 829 milhões assegurados. O governo trabalha, ainda, em novos estudos para ampliar instrumentos de apoio à renda e ao crédito adaptados à realidade climática, reafirmando o compromisso com a sustentabilidade econômica e social no campo.
Desde o início, o governo Lula permanece presente e atento às demandas do setor. A reconstrução rural exige presença constante e soluções reais, e isso está sendo feito. O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e órgãos vinculados mantêm diálogo permanente com entidades e governos locais para garantir a proteção dos produtores e a continuidade da produção, essencial à segurança alimentar e ao equilíbrio social do país.