As imagens de uma espécie de ilha de lixo do tamanho de um campo de futebol vistas nos últimos dias em um trecho do Rio Gravataí, em Cachoeirinha, na Região Metropolitana, chocam e convidam à reflexão. Quem conhece a área diz que a estiagem, por ter diminuído o nível do curso de água, causou a desoladora aglomeração de material flutuante. É possível concluir, portanto, que se o Estado atravessasse um período de chuvas normais, todos aqueles sacos plásticos, garrafas, latas, espumas de colchões, pedaços de isopor, partes de móveis e recipientes de todo tipo seguiriam o seu caminho até o Guaíba. Como o descarte de detritos e resíduos no Gravataí também não é novidade, pode-se depreender que é considerável o volume de lixo que singra a parte mais baixa do rio até sabe-se lá onde, além do que fica depositado em seu leito.
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