GZH
O enterro da velha política, o fim do toma lá da cá, a modernização da administração pública e privatizações aceleradas foram algumas das promessas do então candidato Jair Bolsonaro. Aos poucos, uma a uma, caem por terra. A venda de estatais, que poderia chegar ao número mágico de R$ 1 trilhão, de acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, até agora se limitou à alienação de participações e subsidiárias das grandes companhias controladas diretamente pela União. O governo federal não apenas decepciona nas desestatizações com que havia se comprometido, com resultados pífios ainda antes da chegada do novo coronavírus, como aderiu de corpo e alma à prática de gestões anteriores e usa as empresas para inflar os ganhos de ministros e aliados políticos com gordos jetons pelas duas indicações para os conselhos fiscal e de administração.
- Mais sobre:
- opinião da rbs