É motivo de apreensão o impasse que veio a público na semana passada envolvendo a Fraport de um lado e, de outro, o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU), em torno das responsabilidades relacionadas à realocação das famílias que vivem no entorno da cabeceira da pista do aeroporto Salgado Filho. O risco do desacerto é de um prejuízo para a economia do Estado, que há mais de duas décadas espera o prolongamento da estrutura do terminal gaúcho. E, para completar, aumenta a insegurança jurídica de quem possa cogitar investir no Rio Grande do Sul, pelo temor de, a qualquer momento, ser envolvido em uma imprevista disputa nos tribunais, discutindo uma questão inexistente no momento da assinatura dos documentos.
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