A prisão de executivos da J&F no final da última semana ajuda a desfazer os temores de que a indicação do juiz Sergio Moro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro pode enfraquecer o combate à corrupção. Na mesma semana, o braço da Lava-Jato no Rio de Janeiro deteve 20 outras pessoas, entre as quais 10 deputados da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), suspeitos de terem movimentado milhões em pagamento de propinas durante o segundo mandato do ex-governador fluminense Sérgio Cabral (MDB). Em ambos os casos, os desvios para financiar ambições políticas com dinheiro ilícito envolvem quantias expressivas, o que ajuda a explicar a falência do setor público e as deficiências no atendimento à população em áreas essenciais.
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